(À Minha esposa linda e sempre jovem, Solange)
O poema é pó no pó do minério com ventilação
Sagrada da nossa casa no deserto oásis
do umbigo
nos lábios grossos
onde está o vento de Minas, do facto
avançado
de ver o sol seco o ar guarda o seio na
janela
na rua mais clara dos dias onde vegeto
por uma
terra de água, pela raiz nova do deserto
florido
nas ilhas e nas rochas a tua palmeira
das ancas
claras deserto de língua e palavras, fico
mudo
avanço para ti por um amor de fado.
Sem comentários:
Enviar um comentário