segunda-feira, 25 de julho de 2016

Poema de amor


(À Minha esposa linda e sempre jovem, Solange)

O poema é pó no pó do minério com ventilação
Sagrada da nossa casa no deserto oásis do umbigo
nos lábios grossos

onde está o vento de Minas, do facto avançado
de ver o sol seco o ar guarda o seio na janela
na rua mais clara dos dias onde vegeto por uma
terra de água, pela raiz nova do deserto florido
nas ilhas e nas rochas a tua palmeira das ancas
claras deserto de língua e palavras, fico mudo
avanço para ti  por um amor de fado.

José Gil

Sem comentários: