(a meu amor em 2013, a felicidade)
O sol nasce na linha do comboio quando chego a Cascais
O teu regaço doce abre o rio, quente como a Catedral
Escrevo na ardósia o poema da madrugada, curvo sobre
O teu corpo com a espada guerreira da felicidade alquímica
A areia volta no vento dos teus seios e as ancas procuram
Com os dedos o seu jardim, toca a harpa dos bons tempos
Como uma pequena nuvem no calçadão, chegarei ao Estoril
Mais fresco nos teus lábios, um outro mundo vai nascer mudo,
um novo tempo, meu amor jovem
José Gil
Sem comentários:
Enviar um comentário