eu
subirei os degraus do oceano onde crescem os teus cogumelos rosa
e violeta, a cereja cor de vinho / opera tingirá as nossas mãos
devagar, tudo vermelho e negro entre as ondas
e o teu corpo e os barcos lilases como a piedade e a cruz rubra do teu olhar,
perde-se tudo onde se navega
à vista – ficará o meu amor a boiar nas minhas ancas bem seguras e as algas
roxas aprenderão a amar e alguns violetas se fecharão em tristezas com esse
dia a dia de viver tristes dos encarnados. alguns estarão assobiando em suas
portas ao passar na avenida do mar, eu cantarei a tua janela de persianas rosa
e violeta, a cereja cor de vinho / opera tingirá as nossas mãos
devagar, tudo vermelho e negro entre as ondas
e o teu corpo e os barcos lilases como a piedade e a cruz rubra do teu olhar,
perde-se tudo onde se navega
à vista – ficará o meu amor a boiar nas minhas ancas bem seguras e as algas
roxas aprenderão a amar e alguns violetas se fecharão em tristezas com esse
dia a dia de viver tristes dos encarnados. alguns estarão assobiando em suas
portas ao passar na avenida do mar, eu cantarei a tua janela de persianas rosa
na casa rubra que caracteriza o teu quarto.
Vê amor o sol que nasce no teu coral no urdir deste tempo, respira, geme, ouve as
flores da paz, os gigantes da serra no fundo do
oceano como um bosque, eu amo-te dolorosamente na linha da distância
só sei que Dezembro nasce no fundo das ondas onde se desenha o sexo com pequenos búzios redondos de casta amora e brilhantes com mentol e chocolate rosa quente.
só sei que Dezembro nasce no fundo das ondas onde se desenha o sexo com pequenos búzios redondos de casta amora e brilhantes com mentol e chocolate rosa quente.
José Gil
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